Escrever
histórias de amor é um exercício absurdo de vulnerabilidade, puta que pariu.
Escrever sobre qualquer coisa é um exercício absurdo de vulnerabilidade, mas
quando é sobre amor... Meu Deus. Afloram todas as inseguranças. Desenterram-se
todas as vergonhas. Porque é um desejo universal. Porque é o que a gente é, o
que a gente quer, do que a gente é feito. Pra uma personagem amar a outra na
página, você precisa primeiro olhar pra dentro. E ponderar sobre o quanto do
que é seu você tá disposto a mostrar. O quanto do que foi protegido está pronto
para sair. E o negócio é que só fica bom de verdade quando a resposta é tudo.